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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

- Triste sentir o que o coração das outras pessoas não sente

Vi aquela tua expressão no olhar e já sabia o que iria acontecer.
Senti um aperto no peito, senti uma arrepio gelado, a espalhar-se pelo o meu corpo, senti-te diferente e senti-te distante. Parecia que tinhas vontade de te exprimir mas, que não conseguias, para não me fazer sofrer. Apesar de eu própria, já saber lá no fundo, qual seriam as tuas palavras. . .
Pensas-te num simples «Adeus. . .», mas não resultou! Pensas-te em caminhar para a frente sem nunca mais olhares na minha cara, mas isso era fora dos teus «planos» principais. Vi-te a olhar para o chão e caiu uma lágrima do teu rosto, tentas-te disfarçar, e colocas-te uma mão à frente do olho mas eu já tinha percebido. . . estava ali sem saber o que fazer, sem saber o que dizer, . . ., mas naquele momento, a minha vontade era de te poder abraçar, sem pronunciar uma única palavra. E foi o que fiz, abracei-me a ti e tu desatas-te a chorar como se já não ouve-se amanha. Senti aquela protecção desejada, senti uma falta e os meus olhos já começaram a contorcer-se como uma maquina de pressão e desatei a chorar. Ficamos 4 ou 5 minutos abraçados, sem pronunciar uma única palavra, mas de repente afastaste-me e viraste-me as costas e prosseguiste o teu caminho sem olhar para trás com a lágrima a escorrer-te pela cara. Senti o meu coração desvanecer, atirei-me para o meio daquela rua a chorar sem conseguir parar, Agora sinto uma saudade enorme por ter acreditado que nunca me irias abandonar.  

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