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sexta-feira, 12 de agosto de 2011


Não concordo com o poeta que diz que se não durou para sempre é porque não foi amor. O amor é como um botão de rosa, que, mal cuidado, esquecido, morre. Mas o fato de morrer não significa que um dia ele não existiu.
Há pessoas que acreditam em amor à primeira vista. Isso não existe. Não existe amor sem convivência, sem se conhecer, sem risos e choros compartilhados. Existe paixão à primeira vista, que é diferente. Mas o mais importante não é definir com precisão o que é o amor, até porque isso é impossível, e sim banalizá-lo. Isso mesmo, você não leu errado, é preciso banalizar o amor. Dizem por aí, em comunidades no orkuts, blogs e afins que o amor foi banalizado. Eu não concordo. Com tanto derespeito, violência e intolerância por aí, como podem dizer que o amor se banalizou? O que foi banalizado foi o falso amor. Esse amor só de palavras, sem ações concretas, esse amor de orkut. Sim, porque dia desses ouvi de uma conhecida 'eu disse que o amo, mas foi no orkut, não é de verdade'. Então fiquem sabendo, eu te amo no orkut não tem validade, não é amor.
Se receberem um, desconfie! Mas na verdade, aconteceu  que as pessoas perderam o respeito pelo sentimento das outras, não seguem aquela máxima de Aristóteles que diz que relações afetivas só podem ser construídas à partir do momento que se desejar para o outro o que se deseja para si. Acho que é isso que tem faltado.

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