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terça-feira, 9 de agosto de 2011


24h.


Agarra-me. Puxa-me pra ti, prende-me como se fosses um íman. Agarra-me, abraça-me, beija-me com o olhar. Ouve a pulsação do meu coração, escuta-a, sente-a. Faz dela o nosso suor, o nosso corpo junto, combina-os numa noite. O silêncio, o escuro, o amor. A receita ideal.
Faz de uma madrugada horas infinitas, faz da lua o nosso reflexo, faz do mundo NOSSO, o tempo está nas nossas mãos. Agora faz do meu ouvido um túmulo, da minha boca a tua, e conta-me o que sentes. Conta-me os teus maiores segredos, confia-me a tua vida meu amor. Eu confio-te o mundo, a minha vida em tuas mãos, o meu coração. Dou-te o meu amor e envio-te as nossas memórias em cada segundo, num envelope com um coração a fechar a carta. Faz da proibição a nossa obrigação, faz das regras a nossa infracção! Faz de nós o teu objectivo conseguido, torna-nos um só. Diz que me amas! DIZ! Puxa-me pra ti e diz-me com aquele jeito, com aquele olhar, pega em mim sem qualquer medo, faz de mim tua, faz de mim a tua presa. E nunca mais, mas mesma nunca mais, me soltes.
Amor com amor se paga, e eu sempre te paguei com juros. Aumento do iva, prestações NUNCA, pago-te sempre tudo por inteiro, de maneira sincera, muito verdadeira, carinhosa, e o mais importante de tudo: nunca falho.
Amo-te moço, do fundo do coração. E olha que ele tornou-se grande, e cada vez está maior.

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